a pétala desdobra
sua canção acetinada
e rubra
contra o sol
a nascer dentro dela
torna-se uma rosa
quando me toca os olhos
silvia chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
sábado, 21 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
é noite
a lua deitada no Tejo
abre a estrada delirante ao poema
quando a vida bate às nossas costas,
rápida,
e temos palavras coladas a nós.
o vinho faz subirem as vozes
no meio da noite
e o afeto nos ilumina.
súbito tudo parece resolvido,
nossas mãos dadas cantam na desordem do mundo.
silvia chueire
abre a estrada delirante ao poema
quando a vida bate às nossas costas,
rápida,
e temos palavras coladas a nós.
o vinho faz subirem as vozes
no meio da noite
e o afeto nos ilumina.
súbito tudo parece resolvido,
nossas mãos dadas cantam na desordem do mundo.
silvia chueire
sábado, 7 de junho de 2008
o medo nas mãos
a mulher com o medo nas mãos,
na vida é apenas uma chama frágil
a esperar que o mundo lhe consuma.
o medo apertado na garganta,
a voz inexistente.
cantam os pássaros,
tudo está aceleradamente de passagem.
silvia chueire
na vida é apenas uma chama frágil
a esperar que o mundo lhe consuma.
o medo apertado na garganta,
a voz inexistente.
cantam os pássaros,
tudo está aceleradamente de passagem.
silvia chueire
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