quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Imersa

Há uma palavra imersa em meus sentidos,

um poema que não se pode dizer.



Faz do meu corpo seu país,

deita versos desalinhados

sobre mim.



Depois voa,

seu vôo de canção.



Silvia Chueire

4 comentários:

Manoel disse...

Silvia, sua poesia é um espetáculo de beleza e originalidade. É muito bom entrar em contato com ela. Um grande abraço.

Ramiro Conceição disse...

TREM VOADOR
by Ramiro Conceição

Nosso trem não tem trilhos
porque vem de lá, d’aurora;
e o único lugar onde pára
é na democracia do agora.

Entram seres estranhos.
Saem… seres humanos!

O trem apitou!…

Quem entrou, parte.
O destino? É a arte!

Elpidio disse...

Seria o Borboleto? rs*

antonio ganhão disse...

Mais do que uma promessa, somos esse poema imerso e desalinhado.

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...